domingo, 31 de agosto de 2008

MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS INTERNACIONAIS

Os movimentos migratórios internacionais revelam geralmente as relações estreitas que existem entre crescimento demográfico e o desenvolvimento econômico. De fato, sempre que tivermos uma economia em crescimento, teremos uma demanda de mão-de-obra, que deveria ser satisfeita pelo próprio crescimento natural da população do país. O excedente de população ocorre quando o nível de crescimento da economia de um país não consegue criar empregos suficientes para abarcar o crescimento da população. Assim, a lógica da existência de países fornecedores de migrantes (fluxos emigratórios) e receptores de migrantes (fluxos imigratórios). Essa dinâmica tem como motor principal às desigualdades econômicas entre os países, pois, geralmente, os migrantes partem para outros lugares em busca de melhores oportunidades.
Essa é a perspectiva que até aqui haviam sido abordados pelos livros didáticos, a partir do ponto de vista dos fluxos econômicos e financeiros, onde as demandas migratórias acompanhavam o sentido destes fluxos, o que não deixa de existir ainda. Porém, sobre um novo ponto de vista, atualmente, se observa um verdadeiro êxodo, de proporções bíblicas, que leva populações, maiores que a de muitos paises, a buscar os padrões de vida da Europa ocidental e dos Estados Unidos. Principal destino dos imigrantes, verdadeiras massas, oriundos da quase toda África, parte da Ásia (Turquia) e também de países sul-americanos.
Esta nova perspectiva se insere no contexto de “dois tipos de cidadãos”, um cuja cidadania goza de plenos direitos, possui tempo e espaço suficiente para exercer de forma plena e legal seu direito de ir e vir, estar e não estar, comprar, trocar, voltar e viajar. Este não conhece barreiras, possui passaporte aceito em qualquer nação e não precisa de visto para ir onde quiser. O outro cidadão, não goza dos mesmos benefícios, não é visto como cidadão, assim não tem os mesmos direitos, seu movimento encontra barreiras, mesmo em sua terra natal, motivo de sua migração, ou seja, “a corrida atrás do capital”. Assim, são trabalhadores volantes internacionais. Estes não “consomem” paisagem, como o “cidadão privilegiado”, está em busca de trabalho, muitas vezes clandestinamente (ilegal). Sobrevive com muita dificuldade, acolhido muitas vezes pelas comunidades de migrantes locais ou serviços de religiosos que atuam em pastorais pela causa do imigrante.
No entanto, em ambos os casos podemos, não só encontrar diferenças, como podemos, de forma simplificada, encontrar semelhanças em suas demandas e necessidades. Na sua essência são consumidores, guardadas, é claro, suas proporções. Uma vez que a palavra consumidor significa pertencer a uma sociedade, na qual o consumo vem em primeiro lugar do que ser/pertencer, logo, o verbo ser neste contexto, não possui nenhuma importância, a ação é consumir.
Neste contexto, BAUMAN (1999) dissertando sobre a lógica do consumidor dentro da sociedade de consumo, esclarece que:

“estar em movimento – procurar, buscar, não encontrar ou, mais precisamente, não encontrar ainda – não é sinônimo de mal-estar, mas promessa de bem aventurança, talvez a própria bem-aventurança. Seu tipo de viagem esperançosa faz da chegada uma maldição.”

Este fragmento tem o intuito de explicar que o consumidor é movido pela chama do que podemos chamar “do por enquanto”, buscando o eterno, o gerúndio, onde a linha de chegada não é mais importante, é sim o sinal de fim. Tudo para o consumidor da sociedade de consumo possui um alto grau de insatisfação, onde todas as coisas que querem possuir são coisas rápidas e fugazes, como um tênis que rapidamente sai da moda, ou o carro do ano, que é feito um ano antes etc.
No trecho a seguir BAUMAN menciona:

“Não tanto a avidez de adquirir, de possuir, não o acumulo de riquezas no seu sentido material, papável, mas a excitação de uma sensação nova, ainda não experimentada – este é o jogo do consumidor. Os consumidores são e acima de tudo acumuladores de sensações; são colecionadores de coisas apenas no sentido secundário e derivativo.”

Dentro dessa perspectiva todo mundo de certa forma pode se inserir na moda do consumo; todo mundo pode desejar ser um consumidor e aproveitar esse modo de vida. Uma prova disso são os imigrantes, onde nos países de destinos (caso da França e, recentemente, dos EUA), esses movimentos têm a intenção de permanecerem inseridos dentro do mercado. Eles não lutam contra as leis do mercado, pretendem estar de alguma forma dentro do mundo do consumo e ter um padrão de vida semelhante aos nascidos nestes paises.
Por fim, vivemos num mundo de aparências onde a estratificação da sociedade produz cidadãos de segunda classe.

Fatores atrativos e/ou repulsivos das migrações
Econômicas
- provavelmente deverá ser a causa fundamental que leva as pessoas a migrarem. Quase sempre resultante das diferenças de desenvolvimento socioeconômico entre países ou entre regiões. Nestes casos, os indivíduos migram porque querem assegurar em outros locais um melhor nível de vida, onde os salários são mais elevados, as condições de trabalho menos pesadas, onde a assistência social é mais eficaz, enfim, vão para onde pensam encontrar uma vida mais agradável. O que, diga-se de passagem, nem sempre acontece.

Naturais
- em geral, este fator de migrações, leva a que sejam migrações forçadas, pois devido a causas naturais (cheias, terremotos, secas, vulcões...) a vida e a sobrevivência das pessoas fica em risco, encontrado-se, assim, forçadas a abandonar os seus locais de residência.

Turísticas
- são as que são efetuadas pela, em determinadas épocas (ou estações) do ano, configurando uma forma de migração sazonal.

Laborais
- são as migrações que se efetuam por motivos profissionais. Podem, também, serem sazonais e, de um modo geral, são temporárias.
Por exemplo, os docentes e pesquisadores (cientistas, professores universitários, etc) que, na sua maioria, são deslocados (involuntariamente ou não) para escolas diferentes e, por vezes, longe das suas residências.

Políticas
- são migrações que devido a mudanças nos governos de países, alguns habitantes se vêem forçados a saírem desse país.
Por exemplo, quando se deu à descolonização e independência de alguns países africanos, muitos dos seus habitantes tiveram de migrar para outros países; como os portugueses em Angola, Moçambique, Guiné, e, também, com franceses no Marrocos, Argélia, Indochina, e com os ingleses na ex-Rodésia, etc...

Étnicas
- esta palavra, muitas vezes confundida com racismo, tem mais a ver com diferenças entre culturas e povos, podendo ou não ser da mesma raça.
Por exemplo, na II Guerra Mundial, o holocausto na Alemanha onde o povo judeu constituía um povo inferior, contudo, eles eram ambos alemães e judeus de raça branca. Também recentemente, na ex-Iugoslávia, com o genocídio praticado pelo governo de Slobodan Milisevik (de etnia eslava/ de nacionalidade servia) em relação ao povo albanês, localizados no território do Kosovo.

Religiosos
- há muitas migrações de motivação religiosa, em direção a uma determinada cidade sagrada ou centro de fé.
Por exemplo, podemos citar as peregrinações a Fátima, Santiago de Compostela (Espanha), Lourdes (França), Meca (Arábia), entre muitos outros. A título de curiosidade, a religião muçulmana obriga cada um dos seus crentes a deslocarem-se pelo menos uma vez na vida, a Meca, ao túmulo do profeta Maomé.

Referências Bibliográficas para consulta:

- BAUMAN, Zygmunt. Turistas e vagabundos. In Globalização: as conseqüências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar ed., 1999.

- O circulo do Geógrafo. Disponível em http://clientes.netvisao.pt/carlhenr/9ano4.htm. Acesso em 23 junho de 2007
- PEREIRA, Diamantino Alves Corrêa. Geografia: Ciência do Espaço: O Espaço Mundial, São Paulo, १९९३
अनेक्सो

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

A abrangência dos serviços especializados no bairro de Botafogo

Introdução
Nos dias de hoje, Botafogo é um dos mais importantes centros de serviços da Zona Sul, principalmente para os bairros vizinhos Humaitá e Urca, de padrão mais residencial. Na Rua Voluntários da Pátria e suas imediações se localiza o principal centro comercial do bairro, com inúmeras lojas, agências bancárias, edifícios comerciais e sedes/escritórios de grandes empresas, como Furnas, Prudential e Claro. Outras empresas estão instaladas nos centros empresariais da Praia de Botafogo e na Torre Rio Sul. A grande presença de escolas tradicionais, clínicas e hospitais particulares faz com que o bairro seja um dos principais pólos de saúde e educação da cidade.
Objetivos
O objetivo deste eixo de análise consiste em estudar o bairro de Botafogo na esfera dos serviços em seus logradouros, abrangendo 25 anos (1982-2007) e registrando no espaço e no tempo os serviços especializados। Cabe Verificar os serviços especializados no quadrilátero entre as ruas São Clemente, Voluntários da Pátria, e da Praia de Botafogo. A área, tem sido palco de inúmeros lançamentos imobiliários nos últimos anos, o que revela o dinamismo do espaço residencial de elevado padrão. Em contrapartida, a presença da favela Dona Marta na área evidencia um contraste social, semelhante ao que acontece também na Praia de Botafogo, dividida entre shoppings, centros empresariais e alguns edifícios residenciais de baixo padrão, sendo o Edifício Rajah o mais famoso deles.

Metodologia

Para alcançar os objetivos deste plano de trabalho, percorremos textos de diferentes autores que tratam dos assuntos em questão para dar embasamento teórico à pesquisa. Com relação ao comércio e aos serviços, esse trabalho foi realizado para os anos de 1982, 1996 e 2007, utilizando como principal fonte o Instituto Pereira Passos e a consulta aos catálogos de endereços comerciais da antiga Telerj, atual Telemar, na Praia de Botafogo, Voluntários da Pátria e São Clemente encerrando o quadrilátero dos serviços. Para fins de mapeamento e localização das firmas, foi consultado o guia de ruas, a fim de localizar e plotar os pontos nos logradouros supracitados.
A quantificação e localização dos estabelecimentos comerciais e de serviços no logradouro, contribuíram para a organização de um banco de dados relevante sobre a dinâmica espacial dos serviços em Botafogo.

Resultados

Os serviços mais representativos nessa amostra de 25 anos, nas décadas de 1980 e 1990 correspondem a empresas que têm o caráter de complementaridade das atividades com outras empresas. O ano de 2007 evidencia a demanda do bairro e circunvizinhos por esses serviços.
Com relação aos serviços sociais, há a característica de um bairro ainda bastante residencial, fato que influencia na análise de Botafogo. Dentro dessa categoria se sobressaem os serviços de clinicas médicas e de educação. Cabe ressaltar o crescimento do setor de artigos pessoais, revelando nos logradouros de Botafogo um pólo comercial e de serviços, no qual encontra-se desde bancos, lojas e especializações, o que revela a relação entre as qualidades locacionais do bairro e a concentração de atividades terciárias.

Conclusão

O espaço intra-urbano da cidade do Rio de Janeiro necessita de uma discussão mais profunda, acerca do entendimento dessas multiplicidades de áreas centrais e suas funcionalidades. Olhar a cidade é vê-la como sendo um espaço fragmentado e articulado, uma sociedade dividida por classes que ocupam espaços diferenciados, mas interdependentes, alvo de disputa por um ponto privilegiado no espaço intra-urbano.
O caso de Botafogo suscita estudos para melhor entendimento desse fenômeno, exemplificado pelo registro dos serviços ao longo dos 25 anos. O presente trabalho sugere que ocorre uma renovação dos serviços, e que estes modificam a dinâmica interna do bairro, atingindo escalas importantes dentro da cidade, uma vez que configura o bairro como um centro renovado de serviços especializados.

O SEGUNDO REINADO

MODERNIZAÇÃO
A segunda metade do século XIX foi um período de transformações na economia brasileira, acompanhada de outras mudanças políticas e sociais.
O centro econômico do país deslocou-se das antigas áreas agrícolas do nordeste para o centro-sul, em função dos cafezais que se expandiam. A produção cafeeira superou a de todos os demais produtos agrícolas, como açúcar, tabaco, algodão e cacau. Nas fazendas de café de São Paulo, o trabalho escravo foi sendo substituído lentamente pelo trabalho assalariado, com predomínio de imigrantes europeus (italianos, alemães etc.).
Parte do dinheiro obtido com a venda do café foi aplicada na industrialização do Brasil. Surgiram inicialmente indústrias de produtos alimentícios, de vestuário, madeireiras etc.
Nas cidades mais importantes, como Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Belém e São Paulo, foram surgindo novos serviços públicos: iluminação das ruas, bondes, ferrovias, bancos, teatros etc.

O CAFÉ
O café foi introduzido no Brasil por volta de 1727, mas, a princípio, era um produto sem grande valor comercial, utilizado como bebida destinada apenas ao consumo local.
Entretanto, a partir do início do século XIX, o hábito de beber café alcançou grande popularidade na Europa e nos Estados Unidos, fazendo crescer o mercado consumidor.
O clima e o tipo de solo de muitas áreas do sudeste brasileiro favoreciam amplamente o desenvolvimento da lavoura cafeeira. A mão-de-obra escrava foi deslocada parcialmente para a cafeicultura.
Com todos esses recursos, o Brasil tornou-se em pouco tempo o principal produtor mundial de café, condição que se manteve de 1830 até o final do século XIX.
Os lucros gerados pela exportação do café possibilitaram a recuperação econômica do Brasil, que tinha suas finanças abaladas desde o período da independência, devido à queda das exportações agrícolas e à dívida externa.

O poder dos cafeicultores

Os cafeicultores tornaram-se o grupo mais rico e influente na sociedade brasileira da época, transferindo o centro do poder político e econômico do nordeste para o sudeste do território.
Inicialmente, o café era cultivado na baixada Fluminense e no Vale do Paraíba (que abrangia áreas das províncias de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo).
A partir de 1870, as fazendas de café expandiram-se para o oeste da província de São Paulo, onde se encontrava um tipo de solo extremamente favorável ao seu desenvolvimento: a terra roxa. Nessa marcha para o oeste, o café destacou-se em várias cidades paulistas, como Campinas, Sorocaba, Ribeirão Preto etc. Nas fazendas cafeeiras, o trabalho do escravo começou a ser substituído pelo trabalho assalariado do imigrante europeu.

Os primeiros imigrantes
O senador paulista Nicolau de Campos Vergueiro foi o primeiro fazendeiro a trazer imigrantes europeus para trabalhar na cafeicultura. Entre os anos de 1847 e 1857, levou para sua fazenda de Ibicaba, no interior de São Paulo, os primeiros grupos de alemães, suíços e belgas.
Os imigrantes foram contratados pelo sistema de parceria: davam ao proprietário da fazenda uma parte da colheita e ficavam com a outra parte. No entanto, eram enganados e explorados pelos fazendeiros, trabalhando de sol a sol e sendo tratados como escravos. Por isso, muitos deles se revoltaram. As conseqüências foram o fracasso do sistema de parceria e o desestímulo à vinda de novos imigrantes.

CRESCIMENTO INDUSTRIAL
As grandes somas de dinheiro resultantes das exportações do café não foram aplicadas apenas na expansão da própria cafeicultura; em certa medida, também financiaram a instalação de indústrias e a modernização de algumas cidades brasileiras, como o Rio de Janeiro e São Paulo.
Além do dinheiro da cafeicultura, duas importantes medidas favoreceram o crescimento da indústria: a extinção do tráfico negreiro e o aumento das taxas de importação.

Fim do tráfico negreiro internacional
Em 1850, a Lei Eusébio de Queirós extinguiu o comércio internacional de escravos para o Brasil. Embora desde 1831 o tráfico negreiro estivesse proibido, somente depois de quase 20 anos de conflitos essa determinação legal foi acatada. Mesmo com toda a pressão feita pelos governos ingleses, incluindo ameaças militares, havia grande insistência dos traficantes, que, por algum tempo, ainda mantiveram o contrabando de escravos africanos.
Houve também o crescimento do tráfico negreiro interno: escravos de regiões como o nordeste do país eram vendidos para regiões do centro-sul em expansão econômica, como as áreas cafeeiras de São Paulo.
Com a extinção do tráfico negreiro, a grande soma em dinheiro que era investida nessa atividade passou a ser aplicada em outros setores da economia.


Aumento das taxas de importação
Em 1844, o ministro da Fazenda, Manuel Alves Branco, decretou a cobrança de uma nova tarifa alfandegária sobre os produtos importados.
Até então, o imposto sobre os produtos importados era de apenas 15%. Com a tarifa Alves Branco, a maioria dos produtos importados passou a ser tributada em 30%. Mas se fossem fabricados no Brasil produtos semelhantes o imposto chegava a 60%.
Com o aumento das taxas de importação e o fim do tráfico de escravos, começaram a surgir indústrias, bancos, empresas de navegação, ferrovias, companhias de seguro, mineradoras etc.
Na última década do império (1880-1889), o Brasil já contava com 600 indústrias, que empregavam quase 55 mil operários nos setores têxtil, alimentício, madeireiro, metalúrgico e de vestuário.
No entanto, o crescimento industrial e do setor de serviços não foi suficiente para renovar, de modo profundo, a face tradicional da economia, que ainda se apoiava no latifúndio e na agricultura de exportação.
A industrialização desenvolveu-se principalmente na região sudeste.


A Lei de Terras (1850)
No mesmo ano em que, pela Lei Eusébio de Queirós, foi extinto o comércio de escravos africanos para o Brasil, também foi aprovada a Lei de Terras. Essa lei estabelecia que o meio normal de adquirir propriedade da terra era a compra e não a posse (ocupação) da área.
A Lei de Terras contribuiu para preservar o domínio patrimonial dos velhos fazendeiros, impedindo que a propriedade da terra se desconcentrasse – precisamente no momento da transição do trabalho escravo para o trabalho livre.
A respeito dessa lei, comentou o antropólogo Darcy Ribeiro: Se alguém pretendia ser proprietário, tinha de comprar suas terras do Estado ou do particular, que as tivesse por título hábil. É certo que a lei estabelecia uma exceção: a chamada usocapião. Se alguém pudesse provar diante de autoridade competente, que ocupou continuamente, por 10 ou 20 anos, um pedaço de terra, talvez conseguisse que o cartório o registrasse como sua propriedade. Mas (…) quase ninguém do povo adquiria propriedade por essa via. Em conseqüência, as boas terras do país permaneceram concentradas nas mãos dos antigos proprietários, que puderam fazer de seus filhos e netos outros tantos fazendeiros latifundiários. (Darcy Ribeiro. Sobre o óbvio. In: Revista Civilização Brasileira, n. 1, jul. 1978, p. 15-16 – adaptado).



APÊNDICE
O empreendedor visconde de Mauá

Irineu Evangelista de Sousa (1813 – 1889), barão e depois visconde de Mauá, nasceu em Arroio Grande, Rio Grande do Sul. Foi empresário, industrial e deputado diversas vezes, adquirindo tamanho destaque no surto industrial de sua época que por isso costuma-se chamar Era Mauá a esse período do Segundo Reinado.
Além de empreendimentos particulares, Mauá também se associou ao governo na construção de estradas de ferro, de estradas pavimentadas, além da instalação, e, 1874, de um cabo submarino que permitia a comunicação telegráfica direta entre Brasil e Europa.
Entre os inúmeros empreendimentos liderados por ele e cuja área de atuação atingia vários pontos na América e na Europa, vale destacar: Banco Mauá, MacGregor e Cia. e a Casa Mauá e Cia., atuando no Brasil, na Inglaterra, na França, Estados Unidos e nos países platinos; Companhia de Bondes do Jardim Botânico (Rio de Janeiro); Companhia de Gás do Rio de Janeiro; Companhia de Navegação a Vapor do Rio Amazonas; Estrada de Ferro Mauá; Companhia de Rebocadores a Vapor do Rio Grande do Sul.
Entretanto, em 1878, Mauá faliu em virtude da falta de apoio governamental, da continuada concorrência estrangeira e de pressões financeiras nacionais e internacionais.

PERÍODO DEMOCRÁTICO 1945 – 1964

GOVERNO DE JUSCELINO (1956 – 1961)
Modernização e desnacionalização

Completando o período de governo dos substitutos de Vargas, foram realizadas novas eleições presidenciais em 1955. Os vencedores foram Juscelino Kubitschek de Oliveira para presidente e João Goulart para vice-presidente – ambos candidatos pela coligação PTB-PSD, partidos de origem getulista. Mais uma vez, a UDN, adversária do getulismo, foi derrotada.
Inconformados com a derrota, os udenistas tentaram um golpe para impedir a posse de Juscelino e de Goulart. Desenvolveram uma argumentação jurídica, dizendo que os candidatos vitoriosos recebiam apoio do comunismo internacional e não tinham a maioria absoluta dos votos.
Reagindo ao golpe da UDN, as forças do Ministério da Guerra – cujo ministro era o general Henrique Teixeira Lott – desmontaram a conspiração, garantindo a posse de Juscelino. Entretanto, a UDN não desistiu. Preparou um novo golpe, com a ajuda de alguns oficiais da Aeronáutica, que dominaram a cidade de Santarém, no Pará. Mas o movimento foi contido pelo governo e, numa prova de habilidade política, Juscelino anistiou os envolvidos na conspiração.

Desenvolvimento econômico e democracia
O lema do governo Juscelino era fazer o Brasil crescer 50 anos em 5. Sua administração estava baseada no Plano de Metas, um programa que priorizava as obras de infra-estrutura e o estímulo à industrialização. Entre as principais realizações que marcaram esse governo, destacam-se:

· construção de usinas hidrelétricas (Furnas e Três Marias);

· implantação da indústria automobilística, que produziria mais de 300 mil veículos por ano, com 90% das peças fabricadas no Brasil;

· ampliação da produção de petróleo de 2 milhões para 5,4 milhões de barris;

· construção de 20 mil quilômetros de rodovias, entre elas a Belém-Brasília.

Além dessas obras, o governo Juscelino empenhou-se na construção da nova capital do país, Brasília. O plano urbanístico da cidade foi traçado por Lúcio Costa, e os projetos de arquitetura foram coordenados por Oscar Niemeyer. Depois de três anos de obras, Brasília foi inaugurada, em 21 de abril de 1960. milhares de trabalhadores pioneiros, os candangos, esforçaram-se noite e dia para concluir a obra ainda no governo de Juscelino.
O oeste, tal como ocorrera com a região sudeste, passou a ser visto por milhares de brasileiros excluídos economicamente como uma nova “terra prometida”.

Modernidade e desigualdade
O grande número de obras realizadas no governo Juscelino fez-se à custa de empréstimos e investimentos estrangeiros, além do sacrifício dos trabalhadores brasileiros. O governo internacionalizou a economia, aumentou a dívida externa e manteve os salários em níveis baixos. Permitiu que grandes empresas multinacionais instalassem suas filiais no país e controlassem importantes setores industriais, como os de eletrodomésticos, automóveis, tratores, produtos químicos e farmacêuticos e cigarros. Por isso, os nacionalistas diziam que a política econômica de Juscelino tinha a vantagem de ser modernizadora, mas o defeito de ser desnacionalizadora. Tem início, então, um processo que se desenvolve até o presente e que consiste em optar entre o nacionalismo ou a internacionalização da economia.
Os gastos com as grandes obras públicas ajudaram a elevar a inflação, prejudicando os assalariados, que reclamavam aumentos salariais.
Atraídos pelo desenvolvimento industrial, que se concentrava em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, milhões de brasileiros do campo continuavam migrando para as cidades em busca de emprego na indústria ou no setor de serviços. Em 1960, a população urbana brasileira já atingia cerca de 45% da população total do país. No entanto, a maioria, quando chegava às cidades, também encontrava miséria.
Na tentativa de desenvolver a região nordestina, Juscelino criou a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), que, ao longo dos anos, obteve poucos resultados efetivos.

Anos dourados: a era do rádio
O governo de Juscelino é freqüentemente associado a grandes obras, como a construção de Brasília, e a um momento de prosperidade nacional que beneficiou sobretudo as elites e as classes médias. Isso podia ser percebido nos hábitos, nas preferências, no modo de pensar e no dia-a-dia das pessoas. O período ficou conhecido, romanticamente, como “anos dourados”.
Nessa época, a televisão dava seus primeiros passos, mas grande parte da população acompanhava os programas radiofônicos. As emissoras de rádio, junto com o teatro de revistas (espetáculo popular que se destacou pela sátira a aspectos da vida política, social e cotidiana. Compunha-se de cenas musicais, coreografias e diálogos) e as chanchadas cinematográficas (filme popular com enredo humorístico), foram os meios de comunicação mais populares do país. A indústria fonográfica e a publicidade estavam ligadas ao rádio, ao teatro de revista e ao cinema.
O rádio difundia informações e sonhos, acompanhando de perto o cotidiano social das grandes cidades. Por meio dele, a nova realidade das capitais era apresentada aos migrantes que vinham do campo e das pequenas cidades do interior. Além de divertir, o rádio funcionava como “escola de sociabilidade” das populações recém-chegadas aos grandes centros urbanos.
A programação das emissoras de rádio era diversificada: orações religiosas, programas humorísticos, musicais, novelas, noticiários etc. Mas o que mais se destacava eram os programas de estúdio com cantores-estrelas, como as irmãs Linda e Dircinha Batista, Marlene, Emilinha Borba, Ângela Maria, Nelson Gonçalves, Nora Ney e Jorge Goulart.
As músicas mais populares dessa época eram as marchinhas e o samba-canção. A maioria dos cantores participava ativamente do carnaval e empenhava-se para que seus sambas e marchinhas fizessem sucesso. Mas havia também outros gêneros musicais: o chorinho, a valsa, o frevo, o baião e o início da bossa-nova. Embora as escolas de samba fossem bastante populares, só mais tarde, impulsionadas pela televisão, foram transformadas em espetáculo de massa.

Democracia liberal
Juscelino realizou um governo que, de modo geral, garantiu aos brasileiros muitas liberdades democráticas. As diversas correntes políticas manifestaram suas idéias, exceto o Partido Comunista, mantido na ilegalidade. Durante o governo Juscelino não houve cidadãos presos por motivos políticos. Ao final do mandato, ocorreram eleições livres, que levaram à presidência da república Jânio da Silva Quadros, candidato eleito pela oposição.

domingo, 17 de agosto de 2008

TUTORIAL PASSO A PASSO.

Professor.LUIZ CARLOS SILVA QUEIROZ
Tema. Biomas do Brasil
Tema especifico. Bioma da Região Centro-Oeste, Cerrado
1- clique no Ícone do Sisplamte na área de trabalho do










2. Na pagina de registro do Sisplamte clique em Não।












३।Na Seqüência clique em कोन्तिनुअर










4। Na área (de trabalho do Sisplamte 5as) clique em elemento।











5। Na seqüência clique em climatológico e selecione massa de ar tropical polar।











Clique em exibir।
Em seguida teremos o elemento Climatológico exposto no mapa
Interagindo com o mapa। Com o mouse, ative a ferramenta REASE II escolher área. Selecione a porção Sul do mapa do Brasil (cinza) ela ira mudar de cor. Como mostra a figura abaixo











Para sabermos o que a ferramenta selecionou, iremos verificar seu atributo, ou seja, que informação tem। Novamente volte a barra de ferramentas na parte superior da área de trabalho do Sisplamte. Agora selecione a ferramenta, Atributo e assim aparecerá uma janela que trás as informações sobre a área selecionada.
Cabe lembrar que a mesma informação pode ser vista clicando na parte selecionada com o botão direito do mouse em atributos।












Exercício proposto vá à ferramenta MEDIC Área e calcule a abrangência dessa massa de ar।
Que estados ela abrange, e qual a medida da área da massa de ar? Ela pode avançar para outros estados?

Depois de ter verificado a massa de ar polar, iremos visualizar outra massa também muito importante para o clima do Brasil. Vamos lá?
Faça o mesmo procedimento para a visualização da massa de ar polar, repita o procedimento para campo climatológico, tema, temperatura do ar, porém no elemento, iremos selecionar a massa de ar equatorial tropical e clique em exibir.

6. Massa de ar equatorial tropical











Esta massa de ar possui algumas características vista em sala de aula, quais são as suas dimensões na porção ocidental do Brasil (repetir procedimento de calculo de área), quais os estados abrangidos?

Cruzamento entre massas de ar.
Na área inicial do Sisplamte, em Processamento, clique no campo Interação।











Clique em Cruzamento






Continue clicando em tempo real.








Em Cruzamento a tempo real, selecione campo Climatológico, tema temperatura do ar, em elementos dê um duplo clique para selecionar massa ar eq। Tropoical e massa ar trop। Polar; nomeie o cruzamento como confronto climatológico em clique em exibir.










Neste campo Iremos cruzar informações no mapa, com esta ferramenta, podemos perceber as massas de ar que atuam no clima do Brasil, e mais do que isso sabendo em que regiões atuam, poderemos entender o clima e todas as atividades que dele se beneficiam।











Alias quais são as principais massas de ar que influenciam o clima no Brasil?
Quais as suas características?
Agora nesta parte estaremos verificando os biomas que compõe o país। Fixaremos-nos no bioma que abrange o cerrado. Assim sabemos que o Bioma não se caracteriza apenas pelo elemento de clima, ele precisa de mais elementos para se constituir. Assim, com o mesmo procedimento que utilizamos para entender a abrangência das massas de ar, faremos o mesmo para o elemento vegetação, vamos lá? Porém para visualizarmos a vegetação ou os tipos de vegetação que compõem nosso foco de pesquisa, iremos apenas utilizar a ferramenta Interação, Cruzamento, Tempo Real; em Cruzamento a Tempo Real, selecionaremos o campo Vegetação, Tema Vegetação Terrestre e clicando duas vezes em: Form. Arb. e Herbáceas, Form. Comp. Litorâneas e Form. Florestais, que irão aparecer no cruzamento em amarelo, nomeie o cruzamento e clique em exibir.











Não se esqueça de fazer as medidas e anota-las para a pesquisa que faremos em nosso projeto sobre o cerrado, pois dele depende nosso acompanhamento desse bioma que este seriamente comprometido.

Nos livros utilizados pela turma em que vimos o bioma do Cerrado, ele praticamente se localizava em que Região? Quais os estados que compões essa região? E que tipo de vegetação podemos classificar (não se esqueça de verificar no mapa).
Por fim iremos construir o mapa de biomas com os elementos Climatológico e Vegetação, Lembre-se a importância desses elementos para as atividades humanas, e que esta etapa apenas está começando para o nosso projeto, iremos nos aprofundar para atualizar as informações aqui contidas, para o nosso projeto de acompanhamento desse bioma, seu uso sustentável e sua preservação.
Agora, iremos cruzar os elementos.
Vamos à tela inicial do Sisplamte, no item Interação, Cruzamento, Tempo Real, Cruzamento a Tempo Real. Vamos selecionar dois elementos, basta clicar no campo Climatológico, depois no campo Vegetação.
Atenção!
Para selecionar os elementos que vamos cruzar, deveremos prestar muita atenção!
Só vamos clicar duas vezes quando selecionar o campo correspondente, quando o item campo estiver selecionado.
Como o exemplo da tela abaixo









Em seguida iremos selecionar o campo Climatológico para inserir os elementos referentes ao campo Temperatura do ar। Como na figura abaixo.












Em seguida, nomeie o Cruzamento para visualizarmos o mapa. Nele faça as correlações entre vegetação e temperatura do ar.
Quais os problemas para caracterizar o cerrado, quanto aos elementos de clima e vegetação?
Se existe correlação entre vegetação e clima, porque temos diferentes tipos de vegetação no mesmo clima?




Obrigado a todos, e nos lembremos, que este é apenas o inicio de uma nova forma de abordar os conhecimentos que iremos ensinar.
Felicidades a तोडोस!

sábado, 16 de agosto de 2008

projeo prático_SigAplEns


NOME: LUIZ CARLOS S. QUEIROZ
PROJETO PRATICO
Questões

a) Qual tema selecionado?
Biomas do Brasil

b) O que é abordado dentro da disciplina que contém o tema selecionado?
O bioma do cerrado e suas transformações.

c) Como é abordado o tópico escolhido? Existem outros itens relacionados dentro da disciplina? Quais?
É apresentado o bioma cerrado e seus elementos apenas de forma descritiva, fazendo relação às atividades do homem, outros itens, é a sustentabilidade, poluição etc.

d) Elabore um pequeno resumo sobre o assunto escolhido com base em, no mínimo, dois livros didáticos.
A compreensão do território nacional ocorre através do conhecimento das regiões que o compõem, assim, é importante entender sua dinâmica e seus elementos constituintes.


e) Vínculos com a temática GIS.

A utilização do geoprocessamento se efetiva para que os alunos em contato com a ferramenta, possam ganhar autonomia para representar o mundo real. Nessa perspectiva a adoção dos recursos matemáticos e informáticos, visa capacitar o olhar do aluno para as questões que perpassam apenas o conhecimento acessório do aprendizado.


f) Aplicações dirigidas versus fixação de conceitos
A aplicação ao longo do projeto visa fixar os conceitos que serão construídos como, diversidade, uso do solo, relação espaço tempo, para compreensão da dinâmica da paisagem, que é modificada pela ação antrópica.

g) Programa/funções, base de dados e descrição das atividades.
Iniciaremos a aplicação com o objetivo de fazer os alunos ganharem autonomia no novo ambiente de estudos, serão orientadas ações com o tutorial passo a passo simplificado. Para tanto serão solicitadas acesso as funções do programa de informações georreferenciadas do Sisplamte, que é um software para tomada de decisões. Estaremos conhecendo e estabelecendo as relações métricas entre os elementos físicos (principalmente o Cerrado, nosso objeto de pesquisa). E posteriormente com novos dados pesquisados, estaremos atualizando o banco de dados do software.

Fusos Horários

O movimento de rotação da Terra, feito de oeste para leste, determina um movimento aparente da abóbada celeste sobre nossas cabeças (no sentido contrário), pois se a terra faz o movimento oeste-leste, logo no referencial que nos encontramos, temos a visão do movimento aparente de nascente (sol) leste e poente (do sol) oeste.
Devido a esse movimento de nosso planeta, todos os meridianos passam pela frente do sol num determinado momento, voltando a fazê-lo somente depois de 24 horas, o que quer dizer que os 360 graus da circunferência da terra passam pela frente do sol em um dia. um pequeno execício nos dará uma melhor compreensão deste raciocício. Se o o dia possui 24 horas e estas correspondem a 360 graus, então 1 hora irá valer 15 graus. Assim cada fuso corresponde a 15 graus ou uma hora delimitada.
Os fusos estão delimitados por linhas cheias (figura 1), tendo no centro os meridianos de 0,15,30,45,60,75,90,105,120,136,150,165 e 180 graus, tanto para oeste como para leste de Greenwich. Portanto cada fuso horário tem um meridiano central, contando com 7 graus e 30 minutos para cada lado deste meridiano.

Cada Fuso é numerado de zero a doz, tanto oeste como para leste. Quanto a numeração dos fusos na maioria das vezes são anexados os sinais "+" e "-" para indicar relação horária com o fuso de Greenwich, sendo que alguns mapas divergem quanto ao hemisfério em que os sinais aparecem(ver ideologia dos mapas), dependendo sempre do ponto de visto do leito de mapas.
Tamando um exemplo os fusos a leste de Greenwich. Quando sinal "+" aparece nestes fusos, significa que as horas são adiantadas em relação a Greenwich. imaginemos que temos 16 horas no fuso de Greenwich. Neste caso , no fuso +5 teremos cinco horas a mais, ou seja, 21 horas. Por outro lado se o sinal "-", significa que a hora em relação a Greenwich está atrasada em relação ao fuso em que estivermos. Seguindo o exemplo anterior, se tivermos 21 horas no fuso -5, vamos ter cinco horas a mais em Greenwich, isto é, 2 horas da manhã de um outro dia.
Outro Detalhe Importante para se entender a questão das horas e datas sobre o globo terrestre é o fato de que sempre será mais tarde em todo o lugar que estiver a leste do outro; e por conseguinte, sempre será mais cedo todo lugar que estiver a oeste de outro.
Quanto as Datas, há algumas considerações a serem feitas, afim de que se entenda como elas estão distribuidas pelo globo terrestre.
  • Há dois pontos estratégicos que delimita as datas: a Linha Internacional de Data eo fuso em que temos meia-noite. Entendamos que Meia Noite é o final de um dia e o começo de outro. Dito isto, ficou convencionado que o dia anterior fica compreendido entre o lado oeste da Linha Internacional de Data (LID) e o fuso que meia noite. Por sua vez, o dia seguinte vai do fuso que é meia-noite até o lado leste da LID.

  • De modo Geral, temos sempre duas datas que abrangem o globo Terrestre, entretanto, há um momento em que todos os fusos do globo são abrangidos por uma só data: é quando temos meio-dia no fuso de Greenwich.

  • Quando a Terra gira o equivalente a 15 graus, o Sol se posiciona um fuso a oeste. Assim, o Sol se deslocando ocorrerá o aumento das horas.

  • Cruzando a LID do Hemisfério Oriental para o Ocidental, passamos para o dia anterior, ou seja, podemos fazer uma viagem hoje e chegar ontem ao nosso destino.

  • Podemos ter horas iguais, como o fuso 12 é dividido pela LID, ficando uma parte em cada hemisfério, pode ocorrer que dois lugares situados no mesmo fuso, tenham a mesma hora só que com datas diferentes.

Um Pequeno Exercicio. Imagine que você vai fazer uma viagem do Rio de Janeiro para a cidade de Los Angeles (EUA), a saída ocorrerá às 22 horas do dia 15 de Agosto de 2008, se a viagem durar 9 horas, que hora e dia local o vajante vai chegar:

Nota: Observe o fuso e a data

(clique na figura para ampliar)

Organizado por Luiz Carlos Queiroz