domingo, 21 de outubro de 2007

Projeto de Monografia

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS
IGEO – DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
DISCIPLINA. PROJETO DE MONOGRAFIA
PROFESSORA. SUSANA MARA M. PACHECO
ANO. 2007/1

PROJETO DE MONOGRAFIA

A DIMENSÃO ESPACIAL DOS BONDES NA ÁREA CENTRAL DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

LUIZ CARLOS S. QUEIROZ

Apresentação

As atividades dos bondes ou carris como eram chamadas as companhias, que prestavam serviços de transportes na cidade do Rio de janeiro, remontam a meados do século XVIII, O primeiro bonde do Rio de Janeiro circula, puxado a burro, em 30 de janeiro de 1859, ligando o Largo do Rocio (atual Praça de Tiradentes) a um local perto da atual Usina, na Tijuca, num trajeto de 7 km de comprimento. A partir de então o bonde sofreu transformações importantes no que diz respeito ao modelo e força motriz. Assim, o objetivo consistirá em fazer um histórico do Bonde, periodizando as inovações no campo das técnicas por qual o bonde passou, ganhando alcance espacial e eficiência, modificando de forma plena as relações sociais da cidade.
O recorte temporal, ao qual o ponto de partida se refere ao evento da abertura da Avenida Central (atual Rio Branco). A escolha desse marco está de acordo com o que entendemos como principal acontecimento na escala do município e também no que diz respeito às inovações que se processaram na cidade, dentro do sistema capitalista na sua versão periférica.
O bonde elétrico foi responsável pelo deslocamento dos fluxos na cidade, possibilitou uma nova geografia da percepção no carioca, seguindo transformações sociais que vão ocorrendo pela apreensão dos lugares em que a vida pulsava, graças às inovações técnicas. Em 1905, a companhia The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power Limited, canadiana, é autorizada a funcionar na cidade, para produzir energia elétrica gerada por força hídrica, sendo o objetivo promover a iluminação e a produção de eletricidade para fins industriais. Porém, em 1907, alegando a necessidade de eletrificação das linhas, ela estende o seu controle administrativo às principais companhias que operam os bondes no Centro e na Zona Norte da cidade. Esse controle sobre as companhias vai prosseguir até 1928. Passa, então a haver duas companhias a explorarem o sistema de bondes da cidade: a Companhia de Carris do Jardim Botânico, que opera os bondes da Zona Sul, e a Light nas Zonas Centro e Norte.
A iluminação de espaços públicos, sobretudo à noite, os empreendimentos como os cinemas, cafés e mesmo o mundo do trabalho foi à significativa mudança no hábito de vida do carioca, pois a eliminação dos espaços opacos e soturnos trouxe segurança permitindo pulsar à vida também à noite.
No decorrer do século XX, o bonde passou por inovações que buscavam aperfeiçoar o serviço, tais transformações se realizaram do ponto de vista, da fonte energética e modo de operacionalização. Porém, Na segunda metade da década de 40 começa o declínio do sistema de bondes elétricos na cidade: a Light começa a alegar prejuízo no serviço. E, na década seguinte, apesar da população da cidade ter um aumento de cerca de 50%, o número de carros em operação é visivelmente menor.
No ano de 1960 termina a concessão da Cia. Jardim Botânico; o governo do Estado intervém e assume o controle do serviço. Mas, não só não resolve a questão da oferta de bondes à população que deles necessitava para se deslocar, como vem apressar a sua desativação. Estamos na época em que à ideologia do desenvolvimento, propalada pelas pressões dos grupos interessados no aumento do consumo do combustível e no incremento da indústria automobilística, consideram o bonde como um transporte lento, obsoleto - um verdadeiro obstáculo ao progresso - e que rapidamente deve ser substituído por um meio de transporte mais racional, econômico e que desafogue o trânsito da cidade.
Alguma tentativa frustrada se efetivara, mas sem nenhum êxito como a circulação de veículo de tração elétrica, aproveitando alguma da infra-estrutura existente, durante alguns anos circula pela Zona Sul da cidade alguns trolleybus. Contudo a trajetória dos transportes na cidade já estava concedida e os passos para sua substituição se davam de forma gradual com o implemento dos automóveis movidos a matriz energética do petróleo, os ônibus começavam a circular e fazer o papel outrora dos bondes, com menos charme e beleza, inerentes aos bondes, que na memória dos cariocas do tempo do bonde se recordam dos carnavais com muita nostalgia e saudade.

Objetivos

1. Elaborar um histórico dos bondes, a partir das fontes bibliográficas da abertura da Avenida Rio Branco, buscando as transformações técnicas e ideológicas, que fizeram parte dos inicio dos transportes publico na cidade do Rio de Janeiro.

2. Estabelecer periodização das inovações que ocorreram para funcionamento dos bondes a partir de quadro resumo já realizado junto aos periódicos da biblioteca do Clube de Engenharia do Rio de Janeiro.

3. Identificar as áreas da cidade por onde se estendeu a malha de circulação das linhas e seus itinerários, para isso, contará com consulta ao o acervo da Light para nortear o trabalho.
4. Pesquisar as relações sociais que se modificaram com a implementação do transporte na cidade, buscando entender a dinâmica da função central da área central da cidade a partir da geografia dos transportes.

Questionamentos

1. De que forma os bondes, principal meio de transporte coletivo de então (1905 – 1960). Influenciou o papel de centralidade da Avenida Central (atual Rio Branco)?

2. Como se efetuou as inovações técnicas no âmbito dos transportes urbanos (caso do bonde)?

3. Que transformações nas relações sociais na vida da cidade do Rio de Janeiro, se processaram com o avanço dos transportes, em alcance e eficiência. E o papel da avenida como pólo concentrador dos fluxos?

Metodologia

1. Investigação da história dos bondes através das fontes documentais, disponíveis em bibliotecas e arquivos públicos

2. Tratamento estatístico e cartográfico das informações para melhor compreender a dinâmica espacial servido exclusivamente por esse meio de transporte

3. Quadro resumo das principais transformações de ordem das inovações técnicas que se efetivaram na área central que serviram de infra-estrutura para circulação de bondes

4. Trabalho de campo na área central a procura dos vestígios das vias de circulação ou marcas da paisagem que denotam esse tempo em que a circulação no centro se fazia pelos bondes

Bibliografia

ABREU, Maurício A. Evolução Urbana do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, IPLANRIO, 1997.
- Sobre a Memória das Cidades. Revista Território, ano III, n° 4, jan/jun. Rio de Janeiro, LAGET/ UFRJ/ Garamond, 1998.
CATANHEDE, L. Pneu Versus Trilhos. Revista Brasileira de Engenharia. Rio de Janeiro. p. 62. ago.1937
MENDONÇA, Leila Lobo de. Cidade em Movimento – Energia elétrica e meios de Transporte na Cidade do Rio de Janeiro/ Centro de Memória da Eletricidade, RJ: Memória da Eletricidade, 144p, 2001.
DUNLOP, Charles Julius, Os meios de Transporte do Rio Antigo, serviço de documentação, RJ, Centro de Documentação da Light, 96p, 1972.
LACOSTE, Yves, A Geografia: isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra,
QUEIROZ, L. C. Silva, Relatório de Pesquisa – PIBIC/ UERJ, 2007.
PACHECO, Susana Mara Miranda. O Mundo dos Serviços no Centro do Rio: Avenida Rio Branco e Adjacências. Projeto de Pesquisa. Departamento de Geografia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2003.
SANTOS, Milton. Técnica Espaço Tempo: globalização e meio técnico - cientifico informacional. São Paulo, Hucitec, 1997
- Natureza do Espaço. São Paulo, Hucitec, 1999

Resumo Unitau 2007

A ÁREA CENTRAL DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO:
LUGAR PRIVILEGIADO DE SEDE DE EMPRESAS


Este trabalho insere-se no projeto de pesquisa intitulado O Mundo dos Serviços no Centro do Rio: Avenida Rio Branco e Adjacências, coordenado pela Profª. Susana Mara Miranda Pacheco no Grupo de Estudos Terciários do Rio de Janeiro, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é verificar a hipótese do centro da cidade do Rio de Janeiro como localização privilegiada de sedes de empresas. Nosso procedimento metodológico consistiu em qualificar as empresas quanto ao tipo, porte e ramos de atividades. Para tal objetivo elaboramos um questionário, respondido pelas empresas, gerando informações que serviram para confecção de gráficos e tabelas. Como resultado da análise dos dados verificamos que 72% do total das amostras correspondem a sedes empresariais. A categoria de serviços prevalecente é a dos serviços às empresas, com 65,7%, evidenciando-se assim a importância deste centro de serviços na metrópole carioca. Desta forma, sugere-se que o centro é a localização por excelência de sedes de empresas na cidade do Rio de Janeiro. Resultado importante da pesquisa foi evidenciar que as grandes empresas multifacetadas, mesmo em menor proporção numérica, desempenham papel relevante na organização do espaço, garantindo a acumulação capitalista e a reprodução de suas condições no centro carioca, sendo assim denominadas pelo seu caráter de diversificação, pois se articulam com os mais diferentes ramos de atividades dentro do mundo dos serviços, ou seja, tanto com a clientela empresarial como com pessoas físicas.

Resumo da Semic 2007

Resumo- As inovações técnicas que se processam a partir da abertura da Avenida Rio Branco, rasgando o coração da metrópole, projetaram o espaço para determinadas finalidades, ou seja, atribuíram-lhe funções centrais sugerindo os próximos passos do desenvolvimento capitalista na sua versão periférica. O presente trabalho tem como objetivo realizar um levantamento das inovações como essência na grande Avenida, complementando informações sobre o centro do Rio e objetivando um maior conhecimento da temática, no que tange ao campo conceitual dos serviços e as inovações técnicas que foram empreendidas no Centro carioca. O procedimento metodológico adotado consistiu em verificar e registrar as principais inovações que ocorreram desde o evento da abertura da Avenida Central (atual Rio Branco), procurando marcar cronologicamente as mudanças que se processaram na organização do espaço mediatizado pela técnica, até meados do século XX. Constatamos a partir dos resultados que essas modificações dotaram a Avenida de equipamentos inovativos e de alcance espacial dantes nunca vistos por nenhuma avenida ou rua da cidade do Rio de janeiro, forjando o caráter de grande centralidade e palco das mudanças sociais e econômicas que se processaram até meados do século XX.

Palavras-Chave: Inovações técnicas, produção do espaço, Avenida Rio Branco, centralidade.

INIC- Trabalho Completo


Inovações técnicas no centro carioca: avenida rio branco e adjacências

Luiz Carlos da Silva Queiroz¹ & Susana Mara Miranda Pacheco²
Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Departamento de Geografia, Rua São Francisco Xavier, 524, luizc_queiroz@yahoo.com.br

Resumo- As inovações técnicas que se processam a partir da abertura da Avenida Rio Branco, rasgando o coração da metrópole, projetaram o espaço para determinadas finalidades, ou seja, atribuíram-lhe funções centrais sugerindo os próximos passos do desenvolvimento capitalista. O presente trabalho tem como objetivo realizar um levantamento das inovações como essência na grande Avenida, complementando informações sobre o centro do Rio e objetivando um maior conhecimento da temática, no que tange ao campo conceitual dos serviços e as inovações técnicas que foram empreendidas no Centro carioca. O procedimento metodológico adotado consistiu em verificar e registrar as principais inovações que ocorreram desde o evento da abertura da Avenida Central (atual Rio Branco), procurando marcar cronologicamente as mudanças que se processaram na organização do espaço mediatizado pela técnica, até meados do século XX. Constatamos a partir dos resultados que essas modificações dotaram-na de equipamentos inovativos e de alcance espacial dantes nunca vista por nenhuma avenida ou rua da cidade do Rio de janeiro, forjando o caráter de grande centralidade e palco das mudanças sociais e econômicas que se processaram até meados do século XX.

Palavras-Chave: Inovações técnicas, produção do espaço, Avenida Rio Branco, centralidade.
Área de Conhecimento: Geografia Humana, Urbana.

Introdução

O trabalho se insere no projeto O Mundo dos Serviços no Centro do Rio: Avenida Rio Branco e Adjacências, implementado desde 2003 pela Profa. Susana Mara Miranda Pacheco e o Grupo de Estudos Terciários do Rio de Janeiro (GETER). O objetivo consiste em confeccionar um Quadro Resumo a partir do levantamento efetuado evidenciando as inovações técnicas que foram empreendidas no Centro carioca, na primeira metade do século XX, reforçando o papel da Avenida na organização do espaço.

Metodologia

O procedimento metodológico adotado consistiu em verificar e registrar as principais inovações que ocorreram desde o evento da abertura da Avenida Central (atual Rio Branco), procurando marcar cronologicamente as mudanças que se processaram na organização do espaço mediatizado pela técnica, até meados do século XX.
A implementação dos objetivos está fundamentada em pesquisa bibliográfica e na utilização de fontes secundárias como artigos e anúncios veiculados na Revista Brasileira de Engenharia, contando também com a consulta ao banco de dados do GETER.
Assim buscamos registrar o período compreendido entre os anos de 1905 a 1955.

Resultados

Inicialmente, as inovações tinham um caráter de infra-estrutura, dotando a área central de equipamentos de base, tais como água, esgoto, eletricidade etc., agora em meados do século XX são de natureza pontual, com enfoque em determinados problemas do ponto de vista da organização e gestão do espaço, como o planejamento do setor de transporte na cidade que crescia de forma exponencial e desorganizada.

Discussão

As inovações técnicas que se processam a partir da abertura da grande Avenida, rasgando o coração da metrópole, projetaram o espaço para determinadas finalidades, ou seja, possibilitaram a veiculação de funções centrais sugerindo os próximos passos do desenvolvimento capitalista. Havia necessidade, de obras segundo a opinião pública, não só do ponto de vista da arquitetura, mas também de saneamento no Rio de Janeiro de então.
O progresso urbanístico na Avenida e adjacências definiu desde o inicio do século o caráter de centralidade percebemos que no início do século XX, a cidade do Rio de Janeiro recebeu especialmente na área central um conjunto de transformações de cunho aparelhativo, o que os urbanistas de então denominavam de obras de melhoramentos e/ou embelezamento. Na verdade se tratavam de obras de infra-estrutura, tais como o pavimento em asfalto, novidade para a época e a iluminação mista que era composta por gás e eletricidade.
O inicio da eletricidade e iluminação das vias públicas com poste de até cinco luminárias, que permitiram a eliminação dos espaços lúgubres e soturnos, onde a luz natural era a principal responsável pela iluminação. Com a superação da deficiência da iluminação, foi possibilitado a apropriação do espaço correspondendo ao eixo da Avenida Rio Branco, cuja inclusive à noite, possibilitou pulsar a vida cultural, inovada pelos equipamentos de cultura e lazer como os cinemas, teatros e auditórios das rádios. Assim, podemos dizer que a técnica elege o lugar da modernidade e da acumulação capitalista (Santos, 1997).
O novo centro do Rio de Janeiro se torna palco dotado de infra-estruturas que darão suporte às atividades de todas as escalas e tempos possíveis, mas, sobretudo correspondente ao lugar aonde vai se realizar e instalar as atividades hegemônicas, que possuem as relações mais longínquas e participam do comércio e trocas internacionais, fazendo com que o lugar se torne mundial (Santos, 1997). Contudo, do ponto de vista das transformações que se efetuaram, a que mais se fez sentir no modo de vida do carioca, ou seja, as facilidades mediatizadas pela técnica na vida doméstica (os eletrodomésticos), tornaram possível maior tempo ocioso para as atividades do consumo e do lazer. Neste contexto, a Avenida se torna um lugar da moda e do consumo, com instalações de importantes estabelecimentos comerciais, tais como as Lojas de Departamentos e os Magazines com suas vitrines e exposições, um convite ao consumo e, de certa forma, sendo responsáveis pelo glamour de época. Mais uma vez constata-se a inovação técnica modificando hábitos e costumes, agora nos glamurosos anos cinqüenta, com a invasão dos eletrodomésticos, o que facilitou o ganho de tempo para as famílias nas atividades diárias, como o preparo de refeições ou uma simples limpeza do lar: foi o tempo das enceradeiras e batedeiras que otimizaram o tempo entre o preparo e o consumo.
A dinâmica renovadora no âmbito da prestação de serviços, sobretudo no comércio especializado, em suas formas de vender, criou formas de incentivar a aquisição dos produtos com a facilidade do sistema de crédito, o que veio a impulsionar o consumo de diferentes classes que, uma vez inseridas no mercado consumidor, vão buscar essas lojas especializadas, reafirmando assim a atração de lugar central exercida a partir da Rio Branco. Sua capacidade de atração não só se resume a consumidores como também a empresas do setor de serviços que buscam a área central como um lugar privilegiado para localização de seus negócios.
Cabe salientar que o campo teórico-conceitual que fundamenta esta abordagem refere-se à relação espaço-técnica proveniente das idéias produzidas ainda no século XIX, as inovações técnicas chegam com o planejamento urbano na cidade do Rio de Janeiro proclamando novos tempos na dinâmica da urbanização. É nesse âmbito que compreendemos como a Avenida Central (atual Rio Branco) se efetiva pelo plano urbanístico baseado nas idéias de progresso e modernidade vindas da Europa. A construção da Avenida só foi possível pelo domínio das técnicas, assim a técnica produz o espaço (Santos, 1997). Seu caráter inovador permitiu a concentração de bens urbanísticos, conferindo à grande Avenida a condição de modernidade e do progresso inerentes ao contexto histórico. Vale salientar que o processo inovativo se estende ao longo do século, nos diferentes períodos históricos e políticos do país.
A Avenida Rio Branco tem ao longo da sua história concentrado os serviços avançados (de caráter inovativo), o comércio mais especializado e atividades de cultura e lazer, tais como o cinema e o rádio, produzindo impactos nos modos de vida urbana.
A técnica requalifica os espaços, atendendo sobretudo aos interesses da economia e da sociedade. Esses espaços assim dotados de tecnicidades e cientificidades do ponto de vista quantitativo e qualitativo produzem lugares com maior concentração de atividades, sendo denominados de espaços luminosos (Santos, 1997).

Conclusão

Constatamos a partir dos resultados obtidos com a pesquisa que o uso da técnica dotou a Avenida Rio Branco de equipamentos inovativos e de alcance dantes nunca visto por nenhuma avenida ou rua da cidade do Rio de Janeiro, ditando a moda e os costumes na escala nacional, forjando o caráter de grande centralidade e palco das mudanças sociais e econômicas que se processaram até meados do século XX.

Referências
CATANHEDE, L. Pneu Versus Trilhos. Revista Brasileira de Engenharia. Rio de Janeiro. 1937, p.62.
FRANCISCO, Roberta Maria e Silva. Dos Magazins aos Magazines: a especialização das lojas de departamentos na cidade do Rio de Janeiro. Monografia de Graduação, UERJ, IGEO, 2004
PACHECO, Susana Mara Miranda. O Mundo dos Serviços no Centro do Rio: Avenida Rio Branco e Adjacências. Projeto de Pesquisa. UERJ, 2003.
PASSOS, Edison. Melhoramentos do Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Engenharia. Rio de Janeiro. 1941, n.73. p.75.
REVISTA BRASILEIRA DE ENGENHARIA. A restauração por que passou o Municipal. Rio de Janeiro. Ano 1934. p. 136.
REVISTA BRASILEIRA DE ENGENHARIA. Noticiário R.B.E. Rio de Janeiro. Ano1937. p.15
ROSA, Ferreira da. A Remodelação do Rio de Janeiro sob a Prefeitura de Pereira Passos. Revista Brasileira de Engenharia. Rio de Janeiro. 1936, n. 22-27. p. 88-92
SANTOS, Milton. Técnica Espaço Tempo: globalização e meio técnico - cientifico informacional. São Paulo, Hucitec, 1997.
TELLES, Pedro Carlos da Silva. História da Engenharia no Brasil Século XX – Rio de Janeiro, Clavero, 1993.
VIANNA, Milton Ferreira. Problemas da Cidade. Revista Brasileira de Engenharia. Rio de Janeiro. 1937, p. 178-9